O roteirista Iramir Araújo lança este mês o álbum "Balaiada: A Guerra do Maranhão", inspirado na revolta popular ocorrida no séc. XIX. A arte é de Ronilson Freire e Beto Nicácio.
A obra estava programada para sair no final do ano passado, em comemoração aos 170 anos do movimento. Entretanto, alguns percalços atrasaram a publicação. O projeto conta com o apoio da Secretaria de Cultura do Estado do Maranhão.A história se divide em duas partes. A primeira é desenha por Ronilson, a segunda por Beto Nicácio. Nicácio tem outro trabalho em produção, o álbum Proscritos, que deve ser lançado ainda este ano pela editora Bossa Nova.
Para conhecer mais sobre o projeto, visite www.balaiada-guerradomaranhao.blogspot.com.
A Balaiada começou em 1838, na então Província do Maranhão. Na época, a região, tradicionalmente algodoeira, passava por uma crise econômica, devido à concorrência com o algodão produzido nos EUA. Os problemas econômicos eram mais sentidos pelas classes mais baixas da sociedade: vaqueiros, sertanejos e escravos.
Quando seu irmão foi detido, o vaqueiro Raimundo Gomes deu início à revolta, invadindo a cadeia com o apoio de um contingente da Guarda Nacional. Em seguida, juntaram-se a ele o fabricante de balaios Manuel Francisco dos Anjos Ferreira e Cosme Bento, ex-escravo líder de três mil escravos fugidos.Para combater a revolta, o governo enviou tropas comandadas pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva. O Maranhão voltou à paz em 1841, e Lima e Silva foi condecorado Barão de Caxias.
Valeu pessoal, um forte abraço!
Paz e Luz!
A Equipe
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